Depois de muito remoer com preguiça de postar uma semana imensamente atribulada, eis que aparecemos para compartilhar nossa visão de merda sobre o primo rico do Ensaio no Parque, agora chamado de Projeto Domingo no Parque para dar todo aquele glamour e aquela emoção de coisa séria (ou de ação social) com gostinho de apoio da prefeitura de Petrolina.
Antes de qualquer coisa, vou logo adiantando no inicio do post que nossa excelência em falhar “profissionalmente” não nos permitiu assistir a todas as apresentações, o que exclui os comentários sobre as bandas Bazzara e 4 Jeans no evento. Espero que um dia os integrantes de tais bandas, uma vez curados da depressão profunda, possam nos perdoar a respeito dessa atroz exclusão que sofreram. Amém.
Dando inicio a uma empolgante tarde embebida no rock de qualidade, alucinando toda uma multidão ensandecida e brindando-nos com seu som, os “novatos” da Conspiracy Theory vieram aos palcos, com uma apresentação que – segundo opiniões de terceiros, uma vez que eu (Purple) os assistia pela primeira vez – se mostrou bem melhor que a anterior. De fato, a banda não foi o pior sacrilégio que meus ouvidos calejados com a cena local (não, não vou fingir que todas as bandas da cidade prestam só para incentivar o cenário alternativo. A maioria de vocês já faz isso por mim) chegaram a conhecer. Um destaque para o baterista e alguns covers relativamente assustadores (não exatamente no bom sentido) de bandas como Mötorhead, e estamos resolvidos.
E então foi a vez da Crazy Train, digo, Maggica... não, não, Crazy Train mesmo, tomar o seu lugar no palco e, com seus covers do Black Sabbath finalmente nos consolaram com uma dose de música de verdade, proporcionando ao público o momento mais animado até então e tirando de mim a oportunidade de falar mal e enrolar parágrafos. Odeio escrever sobre bandas boas.
Por fim, como já justificado no inicio do post, nos dedicamos em perder as apresentações das bandas Bazzara e 4 Jeans na intenção de salvar o pouco de dignidade que restava em nossas almas. Ou não.