sexta-feira, julho 22
Moto Chico - Domingo (10 de Julho)
domingo, julho 17
Motochico - Sábado (09 de Julho)
Contando com seis bandas, uma infinidade de pagodeiros e uma rápida intervenção meteorológica, o terceiro dia do maior evento alternativo da região contou, inclusive, com algumas bandas que não constavam na programação.
Iniciando-se com os olindenses da Marcelo Pantera e os Bruxos da Noite que apesar do nome com grau de ridicularidade elevado, provou – a partir da seletiva do Raiz e Remix – tratar-se de uma banda com ótima harmonia. Infelizmente, quanto à sua aparição inesperada e incrivelmente pontual no Moto chico, ninguém viu nem comeu, só ouvimos falar.
Seguindo Marcelo Pantera, desta vez com um pequeno público que começava a surgir, foi a vez da Cabelo de Serpente mostrar a que veio, não decepcionando com seu repertório parcialmente cultural, embora, convenhamos, essa não tenha sido sua melhor apresentação.
A banda Carrancudos surgiu para, finalmente inserir o Rock na noite, ressurgindo das cinzas depois de bastante tempo inativa e provando que nem tudo que é autoral é desastroso, por mais que algumas bandas da região persistam em nos provar o contrário.
E então, já com uma grande concentração de pessoas, os baianos da Time – Momento do Rock chegaram com seu nome e subtítulo absolutamente criativos (sim, isso foi irônico), finalmente animando o publico com seus covers dos grandes clássico do Rock’n’Roll, que felizmente não pareceu se importar com o repertório praticamente idêntico ao da noite anterior, salvo algumas músicas nacionais que contaram inclusive com o melhor vocalista do evento: A encarnação de Raul Seixas que teria dominado a apresentação inteira, não fosse pelo vocalista Gilberto que brutalmente ameaçado pela concorrência, preferiu interromper o show deste grande talento do rock.
Além de ovacionado Raul, houve também a participação do inconfundível vocal soprano da banda Orion que, em conjunto com a ótima dupla de guitarristas da Time, fez um cover inusitado da música Smoke on the water, do Deep Purple.
E então, ainda levemente extasiados pelo entusiasmo passado pela banda anterior, esquecemos de nos preparar para o que viria a seguir: O verdadeiro golpe auditivo que se manifestou com a banda Medievais.
Um público em visível desespero se locomovia em desabalada velocidade ruma as saídas do evento, na esperança de salvar suas almas do aparente castigo que começavam a sofrer, talvez pela ausência de qualquer banda gospel na noite, enquanto um vocalista ensandecido e munido com sua presença de palco à moda dança-do-siri ameaçava trucidar com covers mal-feitos as musicas do agrado de qualquer um que permanecesse no evento por mais de três gritinhos com clara influência nos dotes musicais do forrozeiro Frank Aguiar.
Numa tentativa desesperada de salvar os ouvidos persistentes, subiu ao palco o vocalista Jorginho, também da Orion, que arriscou a própria voz em um dueto.
E por fim, presenciada apenas pela parcela mais valente do público, a banda Rukha nos brindou com sopros de vida para os poucos sobreviventes da noite.
Moto Chico – Sexta (07 e 08 de Julho)
Na 12ª edição do Moto Chico, realizado em Petrolina - de 07 a 10 de Julho, com mais de 10 bandas contratadas para divertir o público, que se encontra todo ano na região para conferir as novidades motociclisticas - vi que nessa edição bandas que constituíam o melhor dos shows do moto chico não participariam (o que proporcionou um público menor nos dias que eram esperados auge).
Por mais satisfação que me trouxesse poder comentar as bandas Skap, Vigliah e Quinta Coluna, não foi dessa vez. Me perdoem se integrantes ou amigos (dessas bandas) esperavam vir aqui xingar; fica para a próxima. Como não ganhamos nada com o blog (a não ser muitos motivos de risadas) , e, ele não mantém nossos salários ou nossas notas, optamos pelas obrigações da vida social; no dia 07 de julho ninguém compareceu.
Porém dia 08 de julho estávamos lá, logo após a cansativa divulgação política e blablabla, Pilar Central abriu os shows com seu toque gospel igual a qualquer bandinha de igreja que toca relativamente bem sons mornos, sem graça, dedicados à “adoração” do senhor, com a constante puxada “emocional” do Rosa de Saron, embalando todos com trilha sonora para as roncos das motocicletas em uma apresentação nada singular.
Logo após, Jagunços em clima de tributo à U2, trouxe o seu Bono Vox sem chapéu e cabelo sedoso, para tocar hits que embalaram o começo da adolescência da maioria dos roqueiros 90’s, fazendo uma apresentação pop-rock que animou bastante sem deixar a desejar no inglês ou em patrocinadores, mas de nada adiantará continuar a falar da Jagunços, não há mais a acrescentar: a banda já acabou.
Posterior a Jagunços, outra banda que não temos motivos para comentar, tocou, com direito a paradinhas para criticar a prefeitura que estava patrocinando o evento.
E então, vindo direto de Salvador, para animar o público que curte clássicos a Time – Momento do Rock (e, ainda, da falta de criatividade para nomes) veio com o seu inglês embromado fazer a animação da galera, optando pelos clássicos de todos os gosto e pelo despojamento soteropolitano, construindo, ainda que com dificuldades, um animado fim de festa que levou muita gente até às 4 da manhã.
Entretanto, não só pelo notável público minguado como também pela falta de repercussão do evento, este foi um dos moto chicos mais fracos que já vi.
quinta-feira, julho 7
Seletiva Raiz e Remix - Marcelo Pantera e os Bruxos da Noite, Zanga Boa e Cabelo de Serpente
Logo após o forrozinho pé de serra do Flávio Baião, sobe ao palco Marcelo Pantera e os Bruxos da Noite com uma alfaia, um violão, e um ótimo vocal para fazerem a diferença. Seu som acústico percussivo regional nos mostra que é uma das poucas bandas, que, com instrumentos tão simples conseguem fazer o que muitas outras do cenário regional não fazem mesmo tendo um bom suporte técnico. Merecidamente com seu "acústico percussivo" inocente a banda Marcelo e etc. não fez feio e agarrou a vitória por um lugar no Raiz e Remix tocando no seu ritmo leve e original incrementado com batuques hipnotizadores de alfaia.
Movimentadissimo o mês de julho, se interessar a alguém: as postagens relativas ao Moto-Chico, só serão publicadas após o termino do evento.
(Na verdade, melhor seria nem usà-la...)
quarta-feira, julho 6
Seleção Raiz e Remix – Bazzara e Anselmo Oliveira
PS: Recebemos informações que posteriormente Bazzara foi escolhida como uma das titulares nas apresentações do Raiz e Remix, os motivos são obscuros (para nós).
segunda-feira, julho 4
Seletiva Raiz e Remix - Flávio Baião, A cúpula e Obsessão
O que mais tarde descobrimos, com grande surpresa, tratar-se de um inexplicável Pop Rock com um vocalista que provavelmente acreditava ser o portador da alma – agora profanada – de Dinho Ouro Preto, e não um “batidão do Pará” liderado por uma loira de meia-idade e passado duvidoso, não se mostrou menos cômico que a nossa primeira suposição. Peço apenas que me perdoem pela falta de detalhes que provavelmente deixei passar enquanto dedicava um esforço sobre-humano para permanecer onde estava e não fugir em desabalada carreira para longe da empolgação nada contagiante e dos gritinhos de “uh-uh-uuuh” da banda.